01/mar/2013
Um estudo realizado na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra o impacto da incontinência urinária na sexualidade das mulheres, que são as mais afetadas pelo problema: mais da metade delas apresenta disfunção sexual, mostra o trabalho.
Realizada no ambulatório de disfunção miccional do Hospital São Paulo, ligado à universidade, a pesquisa contou com 163 mulheres sexualmente ativas, com média de idade de 50 anos. Entre as que sofrem de incontinência, 53% apresentam disfunção sexual. Esse índice foi duas vezes menor (23%) no grupo controle, formado por mulheres com o mesmo perfil, mas sem perda involuntária de urina.
“Em 44% delas, há perda de urina durante a relação sexual, o que atrapalha não apenas o desejo como também orgasmo”, relata o urologista Fernando Almeida, orientador da pesquisa, apresentada como tese de mestrado pela fisioterapeuta Mariana Rhein. “Isso é algo que as desencoraja a ter relações”, comenta.
Além disso, o médico ressalta que a incontinência urinária afeta muito a autoimagem, o que acaba tendo impacto sobre a sexualidade também. Em todos os aspectos avaliados pela pesquisa – que também incluiu conforto e sintonia com o parceiro – as mulheres com o problema apresentaram resultados piores.
Causas e tratamentos
Muitas podem ser as causas da perda involuntária de urina. Entre elas estão fatores genéticos, obesidade, gravidez, pós-parto, cirurgias e traumas na região pélvica, além de problemas de bexiga hiperativa. “Mas, a mais comum ainda é a decorrente de esforço ou estresse”, afirma o urologista.
O medo e a vergonha de expor o problema ao especialista adia o tratamento, que é simples e eficaz em 90% dos casos, por até 10 anos. Alguns casos são resolvidos com cirurgias de baixo risco. Outros podem ser solucionados com o fortalecimento dos músculos da região pélvica, trabalho feito por fisioterapeutas especializados.
Alimentos que podem estimular a libido
Café: por ser rico em cafeína, possui ação estimulante. Pessoas hipertensas devem consumi-lo moderadamente.
Chocolate: além de possuir propriedades estimulantes, o chocolate aumenta a produção de serotonina, que dá sensação de prazer e felicidade. Esses efeitos têm sido relacionados com a presença da feniletilamina, que é capaz de estimular o hipotálamo, induzindo a sensações agradáveis.
Frutas adocicadas: morango, framboesa e atemoia, por exemplo, podem influenciar no desejo, despertando sensações que interferem na liberação de certos hormônios.
Cebola: pode ajudar a melhorar o fluxo do sangue e a prolongar a ereção. Devido ao aumento da circulação, há a possibilidade de aumentar a lubrificação da mulher.
Vinho tinto: pesquisa recente da Universidade de Florença, na Itália, afirma que pode haver uma relação entre o consumo moderado da bebida e o aumento da libido feminina. Foram analisadas mulheres entre 18 e 50 anos e constatou-se que o grupo que apresentou os maiores índices de desejo sexual foi o que consumia uma ou duas taças de vinho por dia.
Frutos do mar: ricos em zinco, mineral que tem importante função na fabricação de secreções e que ajuda na espermatogênese (formação do esperma).
Fonte: Uol Notícias.
Veja também:
Contatos
Dr Fernando Almeida
Urologia
* As informações presentes nesse website não dispensam a consulta presencial.
Postado por