24/maio/2019
Para compreender a utilização do esfíncter artificial, primeiramente é necessário conhecer sobre a condição que o faz ser recomendado: a incontinência urinária.
Caracterizada pela perda involuntária da urina pela uretra, que acaba impactando negativamente a vida do paciente em seu estado físico, psicológico e social, a incontinência urinária (IU) está associada ao público masculino e seu tratamento cirúrgico para o câncer de próstata.
Essa perda involuntária de urina é proveniente do mau funcionamento do esfíncter, um músculo que tem como função controlar o ato de urinar, atuando como uma válvula que fecha a uretra e impossibilitando a saída da urina. Por estar localizado próximo à próstata, o mesmo pode ser afetado com a cirurgia da glândula.
Como forma de tratamento da incontinência urinária masculina resultante da insuficiência esfincteriana, recomenda-se a colocação de uma prótese denominada esfíncter urinário artificial, um dispositivo considerado padrão ouro que objetiva restabelecer o mecanismo natural de controle urinário (continência).
Trata-se de um procedimento minimamente invasivo no qual o paciente recebe um implante ao redor da uretra bulbar. Ele fica posicionado no tecido subcutâneo da bolsa uretral, e é feito de elastômero de silicone sólido e com líquido em seu interior. O dispositivo simula a função esfincteriana normal ao abrir e fechar a uretra, permitindo que o paciente possa realizar sua descompressão no momento da micção.
Devido à eficácia em incontinências de moderadas a graves, e por apresentar grande durabilidade, ao utilizar o esfíncter artificial o paciente pode desfrutar de uma rotina normal e retomar suas atividades cotidianas.
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