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O testículo retrátil é uma condição onde o músculo cremaster se contrai, puxando o testiculo para o alto, acima do saco escrotal, se escondendo na região da virilha. O problema pode ocorrer em qualquer idade, porém é mais comum durante a infância.
No caso dos bebês, os principais fatores para o desenvolvimento, incluem:
Prematuridade: bebês prematuros podem ter uma maior probabilidade de desenvolver o problema;
Genética: cerca de 12 a 15% dos bebês com testículo retrátil possuem histórico familiar;
Gêmeos: bebês gêmeos têm cerca de 10% mais chances de desenvolver o problema do que outros.
Já nos adultos, apesar de raro, existem algumas situações que podem estimular esta condição como:
Clima frio: quando a temperatura está muito baixa, o corpo pode produzir um movimento involuntário, fazendo com que a bolsa escrotal se contraia e os testículos subam.
Durante a relação sexual: durante o orgasmo, os músculos se contraem, incluindo o cremaster. Com isso, os testículos acabam ficando grudados na região superior do escroto, mas não desaparecem totalmente. No entanto, alguns homens possuem o canal mais aberto, o que faz com que os testículos desapareçam.
Geralmente, o testículo retrátil não está relacionado a complicações. Ainda sim é preciso estar atento pois se o problema não se resolver sozinho nos primeiros anos de vida, a condição pode aumentar o risco de problemas de fertilidade, hérnia inguinal e torção testicular.
O tratamento dependerá da gravidade do caso. Procure um médico especialista!
