O câncer de rim é uma doença que acomete cerca de 4200 brasileiros todos os anos. Em média, 90% dos cânceres renais correspondem ao Carcinoma de Células Renais. A doença pode se desenvolver como uma massa única dentre de um rim ou como dois ou mais tumores em ambos os rins simultaneamente.
Na maioria dos casos, o câncer de rim é diagnosticado antes da ocorrência de disseminação para outros órgãos, mas é preciso estar atento, pois a doença não costuma apresentar sintomas no estágio inicial. Quando não tratado, o câncer de rim pode apresentar metástases para outros órgãos, principalmente para os pulmões, fígado e ossos.
Existem alguns fatores de risco que podem favorecer o surgimento do câncer de rim, são eles:
1 - Idade avançada;
2 - Tabagismo;
3 - Uso de Diuréticos;
4 - Obesidade;
5 - Hipertensão Arterial;
6 - Pacientes que passam pelo procedimento de Hemodiálise
Geralmente, os sintomas do câncer de rim demoram para surgir e o desenvolvimento da doença é lento. Muitas vezes, o tumor é descoberto acidentalmente durante exames de rotina. Inicialmente, o paciente pode apresentar dor nas costas e na região abdominal. Em alguns casos, é possível observar sangramento na urina e palpação do tumor no abdômen.
O tratamento efetivo da doença consiste na intervenção cirúrgica para a retirada completa do tumor. A nefrectomia radical é um dos tratamentos tradicionais mais indicados para câncer de rim, ela consiste na retirada do rim, da glândula adrenal e de linfonodos regionais.
Em alguns casos, é possível optar pela nefrectomia parcial, que consiste na retirada do tumor, mas sem a necessidade de retirar totalmente o parênquima renal.
Já em casos avançados, com presença de metástases, o tratamento é mais complexo e pode incluir imunoterapia e uso de drogas inibidoras da angiogênese.